Carcavelos Colheita 500ml - Caixa Individual de Madeira

Carcavelos Colheita 500ml - Caixa Individual de Madeira

Carcavelos Colheita 500ml - Caixa Individual de Madeira - Este vinho de cor âmbar alaranjada possui um aroma repleto de notas de madeira, frutos secos, chocolate, especiarias e café. É um Carcavelos aveludado que tem uma acidez elegante muito bem casada com sua doçura. No paladar, o vinho mostra uma entrada doce. Apresenta um elegante frescor combinado com boa untuosidade e estrutura. Seu final de prova é longo e persistente.

Tipo: Vinho Tinto (Doce)

País: Portugal

Região: Carcavelos

Uvas: Castelão, Trincadeira

Visual: cor âmbar alaranjada 

Aromas: possui um aroma repleto de notas de madeira, frutos secos, chocolate, especiarias e café. É um Carcavelos aveludado que tem uma acidez elegante muito bem casada com sua doçura. 

Paladar: No paladar, o vinho mostra uma entrada doce. Apresenta um elegante frescor combinado com boa untuosidade e estrutura. Seu final de prova é longo e persistente.

Amadurecimento: A vindima deste vinho foi feita manualmente e sua fermentação ocorreu com adição de aguardente vínica. Já seu envelhecimento transcorreu por um período de 10 anos em barricas de carvalho português e francês.

Harmonização: Sobremesas

Enólogo: Tiago Correia

Produtor: Villa Oeiras

Sobre o Produtor:

A Villa Oeiras é uma vinícola tradicional sediada na cidade homônima, a cerca de 30 km de Lisboa, apenas. É um dos únicos dois produtores situados em Carcavelos, região demarcada em 1908 e que conta com apenas 25 hectares em seus domínios, o que a torna a menor Denominação de Origem Demarcada de Portugal.

A tradição de Carcavelos, entretanto, remete ao século XV, sobretudo com vinhos licorosos e fortificados. O momento de maior expansão dos vinhos da região ocorreu no século XVIII, impulsionado pelo famoso Marquês de Pombal, importante figura da política portuguesa à época.

Graças a sua enorme qualidade, os vinhos de Carcavelos obtiveram grande prestígio internacional, sendo enviados à lugares longínquos como a corte chinesa em Pequim e recebendo elogios de personalidades como o Duque de Wellington. Com enorme fama, os vinhos desta zona atravessaram oceanos e continentes. Hoje, as uvas utilizadas nas produções da vinícola são a Galego Dourado, Ratinho, Arinto, Rabo de Ovelha e Seara Nova, para as castas brancas e Castelão, Amostrinha e Trincadeira, para as variedades tintas.

Entretanto, já no século XIX, a região passou por um revés com a praga Filoxera, o qual dizimou seus vinhedos, assim como os de muitas outras propriedades dedicadas a viticultura ao redor da Europa. A expansão imobiliária a partir do século XX devido à proximidade com Lisboa, também foi um fator que afetou a produção dos vinhos de Carcavelos, dificultando a continuidade da tradição na zona demarcada.

Apesar dos problemas encontrados ao longo dos tempos, a Villa Oeiras conseguiu dar continuidade ao seu legado graças a Câmara Municipal de Oeiras, o qual tem investido na manutenção e na continuidade das vinhas e de suas produções na região. O projeto alinha a tradição do vinho junto à preservação ambiental desta Denominação de Origem, ajudando a revitalizar o vinho de Carcavelos para o mercado português e para o mercado internacional.

A vinícola conta com um lagar muito moderno e uma adega bem equipado para a produção e seus vinhos passam por um longo período de estágio em barris no edifício Casal da Manteiga, antiga propriedade do Marquês de Pombal, onde são envelhecidos antes de serem engarrafados. Em 2020, recebeu a distinção de "Produtor de Vinhos Fortificados do Ano", pela Revista de Vinhos, uma das mais conceituadas da categoria. Fora isso, seus vinhos também já alcançaram premiações de prestígio e são ótimas opções para conhecer mais sobre a viticultura portuguesa. Outro destaque fica para Pedro de Sá, responsável pela área de enologia da vinícola, que foi eleito o "Enólogo de Vinhos Generosos do Ano" em 2021 pela conceituada Revista Grandes Escolhas.